A Docile nos contratou para desenvolver hábitos vitais em gestores de vendas. Claro que cada gestor tinha seu próprio nível de maturidade e necessidades diferentes. O hábito de planejar com mais detalhes, contudo, foi uma jornada de crescimento para todos.
Percebo que, a partir das metas, logo surge uma ideia do que fazer. Isso vem da experiência e intuição do gestor. Só que não é suficiente. É importante investir na construção de bons planos com componentes que são as iniciativas com tarefas, prazos, responsáveis e resultados esperados.
Ao investirmos na construção de planos de qualidade, nós nos obrigamos a refletir mais. Nos detalhes, encontramos restrições e prazos mais realistas. Ele é fundamental para que nossa equipe alcance resultados sustentáveis, ao alinharmos recursos e prazos para alcançarmos resultados.
Recomendo aqui 3 hábitos para você começar.
O plano é um conjunto de iniciativas
O plano detalha a implantação de uma solução. Ele nasce do diagnóstico que fizemos para resolver 1 problema, que nos separa de alcançar nossos objetivos. Minha opinião é que apenas 1 plano não nos leva a nossos objetivos, mas um conjunto de planos, que formam uma tática de negócios.
Cada plano, então, deve ser composto por pequenas iniciativas com prazos máximos de 15 dias para sua conclusão. Quanto menor e mais focado na solução de uma etapa de um único problema, melhor. As iniciativas são conjunto de tarefas que aceleram e nos motivam.
Minha recomendação é que você divida uma solução, descrita em um plano, em 4 ou 5 etapas. Estas etapas são as iniciativas. Elas são mais rápidas e geram pequenas vitórias que levam você a resolver uma situação e que ajudam a alcançar um objetivo específico.
O plano é uma hipótese a ser testada
O plano é um exercício de criatividade para solução de problemas, que foram profundamente investigados, caso você siga a nossa metodologia. Em sua mente e baseado em experiências suas e de conselheiros, você define ações que imagina terão resultados. É uma aposta.
É impossível tudo correr como planejado. O erro e o imprevisto são inevitáveis. Por isso, cada iniciativa do seu plano precisa ser definida e acompanhada no detalhe. Sempre teste com um protótipo. Comece pequeno, aprenda, ajuste o plano, execute novamente até funcionar.
Recomendo que você avance com protótipos pequenos, com velocidade e baixo risco. Trate o início como um aprendizado. Aceite que o erro e o imprevisto são parte do processo e que, por isso, não podem desanimar você. O plano é para coisas novas. Processos é que devem que erro zero.
Implante rotinas e não ações pontuais
O terceiro hábito é concentrar sua energia e ações em implantar rotinas e processos. Quanto pensamos em atingir objetivos, muitas vezes surgem fórmulas mágicas que nos levam a acelerar tudo. Só que a história nos prova que as vitórias tem mais a ver com consistência.
Então, ao invés de pensar em ações pontuais, reflita sobre como avançar e resolver problemas de forma duradoura. Imagine processos que vão construir o resultado sempre. Eles vão ter a ver com fazer o básico, como volume de contatos ou visitas a lojas.
Sugiro que você interaja com diversas áreas da sua organização e com seus Clientes para entender quais rotinas podem ser implantadas nos planos. Assim, a mudança, que consome muita energia, vai durar. Não embarque em ações milagrosas. Volte ao básico bem executado, sempre.
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