Comecei um curso online chamado “Leading Change in Times of Disruption”. Dois motivos me levarem a escolhê-lo.
Primeiro, o próprio tema.
Segundo o conteúdo. Ele apresenta a “Theory U”, um modelo e metodologia desenvolvido pelo MIT para ser praticado por pessoas, organizações e grandes comunidades para aprender com base no futuro emergente.
Não passei ainda da introdução, não cheguei nem perto de entender todo o conceito. Mas os primeiros capítulos me trouxeram alguns "insights" ricos que motivaram a escrever esse artigo.
Um dos capítulos conta uma passagem da Apolo 8, que tinha como principal missão orbitar ao redor da lua para filmá-la. Em um determinado momento, o astronauta responsável por captar as imagens resolveu virar a câmera no sentido oposto e filmar a terra.
Para a grande maioria das pessoas aquela foi uma visão inesperada e magnífica. Ver a terra sob aquela perspectiva mostrou a sua magnitude, mas deixou claro que o nosso planeta é limitado e que suas fronteiras são finitas. Muito diferente de quando, com os pés apoiados no chão, olhamos para o céu azul e temos a sensação de que a terra parece não ter fim.
E aquele novo olhar mostrou também que a terra tem as suas fragilidades.
Esse é um dos exercícios e base da “Theory U”. O olhar sob a perspectiva de “fora pra dentro”. Um olhar voltado a nós mesmos, a origem do problema e não ao problema em si, a origem da mudança e não o que mudou.
Se parar um minuto para pensar nas inúmeras vezes que precisou buscar uma solução, ou precisou tomar uma decisão, com certeza concluirá que na maioria das vezes o fez olhando de "dentro para fora".
Se olhasse sob outra perspectiva, será que as suas decisões seriam as mesmas ?
Em um mundo em plena transformação disruptiva, mudar a perspectiva de como olhamos e entendemos os fatos será o caminho mais curto e assertivo para ter sucesso como pessoa e como profissional.
Hora de mudar o olhar. Que tal virarmos a câmera e passarmos a olhar sob uma nova perspectiva.
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